Garotinhas e garotinhos juvenis!
Hoje venho falar da tetéia, do pitel, do xuxu que foi a mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, um evento itinerante que aconteceu nos dias 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19 aqui em Teresina. É a sua 4ª edição e já se considera de casa(é de casa e muito bem vinda!), com direito a coquetel de abertura e dias reservados em nosso calendário!
Um empreendimento e tanto com uma proposta belíssima o qual leva à 16 capitais brasileiras o olhar singular de cineastas sul-americanos sobre temas, valores e dilemas que dizem respeito à dignidade da pessoa humana.
Mas de cara ficamos(minhas irmãs e eu) indignadas com a escolha do lugar onde aconteceram as exibições: Sala Torquato Neto, no Clube dos Diários. Além de pequena, sua estrutura não é das melhores, fora que o evento foi pouco divulgado (alguém viu panfletos serem distribuídos em escolas, universidades, nos sinais? Outdoors espalhados pela cidade? Imprensa em cima?).
Pois é... A pouca divulgação contribuiu para a não presença maciça dos cidadãos teresinenses, e se fiquei aborrecida com a escolha do ambiente por achar que um evento dessa natureza deveria ser colocado em um local não só de fácil acesso(apesar de achar o centro um bom lugar, há aqueles que reclamam de sua lonjura, porém, entretanto, contudo, todavia para ir ao shopping, ao bar, numa festa de forró ou suwingueira ninguém reclama, né? Se desloca facim, facim...) um local onde sobrassem cadeiras não por falta de espectadores, mas sim por excesso de vagas.
Bem, o que dizer? O tamanho do lugar reflete o interesse das pessoas.
Pensar nas mais variadas realidades onde o ser humano é posto a prova diante de tantas violências causa náusea e desespero em quem só ouve falar dessas atrocidades e gostaria de ajudar e não pode ou não sabe como fazê-lo, então nessa mostra somos convidados a celebrar e, sobretudo, a refletir sobre o modo como cada um de nós pode contribuir para a construção de um mundo melhor.
Falar em Direitos Humanos é complicado visto que a batalha que se enfrenta em sua defesa não derrama apenas suor, também muito sangue. Apesar da persistência de vários problemas e por mais que pareçam poucas suas conquistas - levando em consideração que o debate em DH já dura quase seis décadas - são avanços inegáveis que devem ser pauta não só em eventos como a Mostra, congressos ou em momentos críticos.
Na verdade existe uma necessidade real, vital em lidar com eles constantemente, manter vigilância sempre, afinal a todo o momento somos mutilados por pessoas que se sentem no direito de sentirem superiores, irresponsáveis e imunes, preferindo se posicionarem cegas, distantes e isentas da culpa e das dificuldades enfrentadas pelo mundo o qual também fazem parte.
Por essas e outras a ética é assassinada todo dia no senado ou bem aí na sua esquina, a justiça considerada cega, gagá e tetraplégica (isso quando não é dada como morta...), a igualdade artigo de luxo e a paz , aaah eu adoro a paz! Com essa a gente faz o que quer! Quer ver?
- Paz, fala! Cala! Senta! Isso garota! Agora deita! Finge que morreu! Eu disse finge!... Ô Paz... Paz? ...
Brincadeiras(ou não) a parte, pensar num mundo melhor para as novas gerações, pensar que haverá um mundo para as novas gerações, começa a ser uma imagem distorcida e borrada de um futuro cada vez mais distante e utópico.
Talvez pensar Direitos Humanos seja uma utopia, que igualdade, respeito e paz nunca cheguem a ser realizados em sua plenitude, não importa, talvez seja essa a função dos tipos ideais, nos mantém caminhando, porque parar é que não convém.
Até à próxima e rumo a 5ª Mostra Cinema Direitos Humanos na América do Sul!
Hoje venho falar da tetéia, do pitel, do xuxu que foi a mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, um evento itinerante que aconteceu nos dias 13, 14, 15, 16, 17, 18 e 19 aqui em Teresina. É a sua 4ª edição e já se considera de casa(é de casa e muito bem vinda!), com direito a coquetel de abertura e dias reservados em nosso calendário!
Um empreendimento e tanto com uma proposta belíssima o qual leva à 16 capitais brasileiras o olhar singular de cineastas sul-americanos sobre temas, valores e dilemas que dizem respeito à dignidade da pessoa humana.
Mas de cara ficamos(minhas irmãs e eu) indignadas com a escolha do lugar onde aconteceram as exibições: Sala Torquato Neto, no Clube dos Diários. Além de pequena, sua estrutura não é das melhores, fora que o evento foi pouco divulgado (alguém viu panfletos serem distribuídos em escolas, universidades, nos sinais? Outdoors espalhados pela cidade? Imprensa em cima?).
Pois é... A pouca divulgação contribuiu para a não presença maciça dos cidadãos teresinenses, e se fiquei aborrecida com a escolha do ambiente por achar que um evento dessa natureza deveria ser colocado em um local não só de fácil acesso(apesar de achar o centro um bom lugar, há aqueles que reclamam de sua lonjura, porém, entretanto, contudo, todavia para ir ao shopping, ao bar, numa festa de forró ou suwingueira ninguém reclama, né? Se desloca facim, facim...) um local onde sobrassem cadeiras não por falta de espectadores, mas sim por excesso de vagas.
Bem, o que dizer? O tamanho do lugar reflete o interesse das pessoas.
Pensar nas mais variadas realidades onde o ser humano é posto a prova diante de tantas violências causa náusea e desespero em quem só ouve falar dessas atrocidades e gostaria de ajudar e não pode ou não sabe como fazê-lo, então nessa mostra somos convidados a celebrar e, sobretudo, a refletir sobre o modo como cada um de nós pode contribuir para a construção de um mundo melhor.
Falar em Direitos Humanos é complicado visto que a batalha que se enfrenta em sua defesa não derrama apenas suor, também muito sangue. Apesar da persistência de vários problemas e por mais que pareçam poucas suas conquistas - levando em consideração que o debate em DH já dura quase seis décadas - são avanços inegáveis que devem ser pauta não só em eventos como a Mostra, congressos ou em momentos críticos.
Na verdade existe uma necessidade real, vital em lidar com eles constantemente, manter vigilância sempre, afinal a todo o momento somos mutilados por pessoas que se sentem no direito de sentirem superiores, irresponsáveis e imunes, preferindo se posicionarem cegas, distantes e isentas da culpa e das dificuldades enfrentadas pelo mundo o qual também fazem parte.
Por essas e outras a ética é assassinada todo dia no senado ou bem aí na sua esquina, a justiça considerada cega, gagá e tetraplégica (isso quando não é dada como morta...), a igualdade artigo de luxo e a paz , aaah eu adoro a paz! Com essa a gente faz o que quer! Quer ver?
- Paz, fala! Cala! Senta! Isso garota! Agora deita! Finge que morreu! Eu disse finge!... Ô Paz... Paz? ...
Brincadeiras(ou não) a parte, pensar num mundo melhor para as novas gerações, pensar que haverá um mundo para as novas gerações, começa a ser uma imagem distorcida e borrada de um futuro cada vez mais distante e utópico.
Talvez pensar Direitos Humanos seja uma utopia, que igualdade, respeito e paz nunca cheguem a ser realizados em sua plenitude, não importa, talvez seja essa a função dos tipos ideais, nos mantém caminhando, porque parar é que não convém.
Até à próxima e rumo a 5ª Mostra Cinema Direitos Humanos na América do Sul!
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