sábado, 29 de agosto de 2009

Michael Jackson, feliz aniversário, já foi tarde!

Recentemente, quando o cantor/compositor/maluco/bode-expiatório/gênio/vítima, Michael Jackson, faleceu, fiz minhas reflexões, pensei, pensei e: nada mudou. Michael já havia dado à cultura pop toda a contribuição que poderia ter dado, e pensei: já foi tarde! Antes que comecem a me atirar pedras, eu não tenho absolutamente nada contra nenhuma das figuras de Jackson (de nenhum dos Jacksons aliás), muito pelo contrário, sou do partido dos que acham que o cara foi O Cara, um gênio, decisivo na composição da cultura pop como ela é hoje. À época pensei em escrever esse texto, mas fui deixando de lado, o trabalho me atrapalhou e não o fiz. Bem, o dia de hoje me trouxe uma nova oportunidade de trabalhar o tema.

Se vivo, o King of Pop completaria hoje 51 anos, vão voltar a falar das circunstâncias da morte (foi confirmado homicídio por drogas!), da confusão hereditária, da figura escalafobética em que ele se tornou com o passar dos anos, dos processos e criancinhas... enfim. Uma das últimas questões em pauta será a belíssima obra, o grande e verdadeiro legado pop-cultural que Joseph deixou! Claro, não estou dizendo que era um cara perfeito, longe disso. Certamente fez muita coisa reprovável pra hoje, mas há muito tempo atrás, não seria nada (e do jeito que vão as coisas, logo não será mais nada denovo!).

Durante todo o período de comoção ante a morte do “ídolo”, pouco se mencionou sobre o colosso de Michael na nossa cultura (em comparação aos podres, eu quero dizer), do artista mais vendido, dos shows faraônicos e moleques tentando imitar seu moonwalker, da música que nunca caiu no esquecimento, da (re)invenção do videoclip e da stage action. Assisti a tudo muito triste, imaginando como seria se as pessoas lembrassem apenas de como era bom ser fã do gigante, do imenso MICHAEL JACKSON.

Michael infelizmente, viveu muito mais do que precisava. Tornou-se um ícone, mas passou disso e entrou num declínio deprimente. Lançou um disco fraquíssimo (possívelmente o único disco absolutamente ruim de sua carreira) o Invincible. À sua genialidade, se sobrepuseram as extravagâncias, escândalos, rumores, acusações, defesas e lágrimas. Esse texto então, fica como meu protesto, de alguém que, sem pestanejar, se curva diante do colosso e paga-lhe seu devido tributo. Mestre Jackson, vá e fique, finalmente, em paz no “céu”, que é seu lugar. Obrigado por todo o encantamento que você nos proporcionou e descanse, você precisa.

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