quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Escritoras piauienses são homenageadas em livro

FUNDAC e FUNDAPI lançam livro da vida e obra de 33 escritoras piauienses.

A Fundação Cultural do Estado do Piauí – FUNDAC e a Fundação de Apoio Cultural do Piauí - FUNDAPI estarão lançando no próximo dia 14(sexta-feira), às 19 horas, na Galeria do Clube dos Diários, o livro Antologia de Escritoras Piauienses - Século XIX à Contemporaneidade, que traz a vida e obra de 33 escritoras piauienses contadas pelas professoras da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Algemira de Macedo Mendes e Olívia Candeia Lima Rocha e sob coordenação editorial de Marleide Lins de Albuquerque, coordenadora de Literatura da FUNDAC.

A obra foi pré-lançada, este ano, no 7° Salão do Livro do Piauí – Salipi. Durante o lançamento oficial estarão expostos 15 banners com o poema e histórico das contistas, romancistas e poetas presentes no livro. Na programação do evento irá ocorrer o lançamento de 10 poemas postais de algumas escritoras, como também uma encenação que será realizada por alunos da Escola de Teatro Gomes Campos. A dramatização é dirigida por Carmem Carvalho.

Além disso, acontecerá um show litero-musical das artistas Cláudia Simone, Fátima Castelo Branco e Ana Miranda, o objetivo é promover um sarau com canto e recital de poemas, sendo que a idéia das organizadoras do livro é reunir todas as homenageadas vivas no evento.

A Antologia se organiza em duas partes. A primeira traz os resultados da pesquisa sobre as quatro primeiras mulheres que produziram literatura no Piauí, do século XIX a meados do século XX. Na segunda, bem mais extensa, estão os nomes de 29 escritoras que contribuíram ou ainda contribuem para a constituição da literatura piauiense.

No livro, com 328 páginas, o leitor poderá conhecer, por exemplo, a história de Amélia Carolina de Freitas Beviláqua, que nasceu no dia 7 de agosto de 1860, na fazenda Formosa, no município de Jerumenha, no Sul do Piauí. Ainda menina, Amélia, que era filha de desembargador, foi morar em São Luís (MA), onde o pai foi jurista e presidente da então província do Maranhão. Amélia iniciou sua vida literária bem cedo. Ainda enquanto estudante primária, ela chegou a integrar a Academia Piauiense de Letras (APL). A escritora piauiense, que falava francês e inglês fluentemente, concluiu seus estudos no Recife (PE) e faleceu em 1946, no Rio de Janeiro.

Saindo do século XIX e chegando ao XXI com a escritora Raisa de Caldas Castelo Branco, que nasceu em 1988, em Teresina, e iniciou sua carreira de escritora aos 11 anos de idade, escrevendo contos com narrativa enxuta, proporcionando ao leitor imagens de sensibilidade poética.

A obra teve o importante apoio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), e foi produzido a partir de um convênio da Fundação Cultural do Piauí (Fundac) e Fundação de Apoio Cultural do Piauí (Fundapi).

Fonte:www.45graus.com.br

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